Quando a experiência ganha espaço:
O novo equilíbrio entre seniores e juniores
Por Paulo Lima, CEO da Skynova
Imagine uma empresa em 2025: inteligência artificial presente em quase todos os processos, plataformas digitais onipresentes e decisões de negócio tomadas com base em dados que piscam mais rápido do que se consegue acompanhar. Agora, pergunte-se: onde está o profissional júnior nesse cenário? Spoiler: talvez ainda esteja na fila da entrevista, que foi automatizada.
Estudos recentes apontam para uma tendência clara de que empresas que adotaram inteligência artificial generativa reduziram significativamente a contratação de profissionais iniciantes. Segundo relatório do Indeed Hiring Lab, entre agosto de 2024 e de 2025, as vagas para entry-level caíram 7?%, enquanto as para títulos seniores seguiram em alta, subindo 4?%. A lógica é direta: se uma IA pode escrever, revisar, analisar e até sugerir estratégias, por que investir em alguém que ainda está aprendendo a fazer isso?
Dados do World Economic Forum mostram que até 2027 a automação e digitalização devem gerar uma rotatividade líquida negativa de 14 milhões de empregos. Serão 69 milhões de vagas criadas e 83 milhões eliminadas. Quem perde? Profissionais com funções repetitivas. Quem ganha? Aqueles que conseguem supervisionar, integrar e, por que não, desafiar as máquinas. Não se trata de uma disputa entre gerações ou níveis hierárquicos, mas sim entre maturidade digital, adaptabilidade e visão estratégica de carreira. A IA não elimina o trabalho, ela transforma sua natureza. Ao automatizar tarefas operacionais, cria espaço para atividades mais analíticas, criativas e humanas. Essas, por enquanto, ainda pedem alguém com repertório e experiência.
A pergunta que fica é: como adaptar o mercado e os profissionais a essa nova lógica?
Link para a matéria completa: https://tiinside.com.br/08/10/2025/quando-a-experiencia-ganha-espaco-o-novo-equilibrio-entre-seniores-e-juniores/
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